segunda-feira, março 24, 2008

Sanatórios - Uma realidade esquecida














Sanatório de Mont'alto, também conhecido por "Sanatório de Valongo", situado na mesma latitude do Porto. Situa-se igualmente perto de São Pedro da Cova. A sua construção iniciou-se em 1932, mas só ficou concluído em 1958, tendo entrado em funcionamento no Outono desse mesmo ano. Quer isto dizer que demorou a ser inaugurado mais tempo do que aquele em que esteve em funcionamento... Foi, claro está, o último sanatório a ser
construído em Portugal. Encerrou depois do período de 1974 - 1975.

Aspeto muito deteriorado do interior do Sanatório de Mont'alto ou "Sanatório de Valongo". Este corredor decerto correspondia à zona de isolamento dos casos considerados mais graves e mais contagiosos.

Escadaria central do Sanatório de Mont'alto ou "Sanatório de Valongo", onde surge o poço do elevador.













Magnífica vista ao entardecer sobre a cidade do Porto obtida nos anos 2000, a partir do terraço do muito arruinado Sanatório de Mont'alto ou "Sanatório de Valongo".


Antes do aparecimento dos antibióticos, a realidade do tratamento da tuberculose era feita, muitas vezes, de esperanças goradas. Na prática, esta doença não tinha cura ou, pelo menos, não se dispunha de um medicamento que atacasse diretamente o micróbio que a provocava. É verdade que já existia, desde a década de 20, a denominada vacina de B.C.G., mas esta era de carácter meramente preventivo, de eficácia nem sempre total. Por outras palavras, havia contribuído para um decréscimo no aparecimento de novos casos, mas de nada servia numa situação de doença efetiva diagnosticada.












Houve tempos em que "gordura era formosura"... No fundo e na verdade, não se tratava apenas de uma mera "moda", de um "capricho estético" ou de um "delírio estético" da parte de um "bando de analfabetos". Acreditava-se, de facto, que um corpo "bem alimentado", o que também podia significar "sobrealimentado", seria menos propenso a desenvolver certas doenças contagiosas, com destaque para a tuberculose, então, vulgarmente designada por "tísica" ou "tísica pulmonar". Ter um um "bom apetite" associado a um condizente corpo "roliço" ou "avantajado" era, segundo a opinião de muitos, como que uma "medida preventiva" relativamente à tuberculose. Por exemplo, uma mulher que tivesse um corpo como o da modelo principal da pintura acima visível ou mesmo um corpão, de formas bem fartas e bem rechonchudas, como o da modelo "PLUS SIZE" da foto logo abaixo deste parágrafo, era logo considerada, outrora, "saudável" e "robusta" pois "saltava à vista" que não estaria, decerto, tuberculosa... Por exemplo, dava mais "segurança" contratar criadas que fossem, ou melhor, aparentassem ser "robustas" e "possantes" do que as outras raparigas e mulheres que aparentassem o que se chamava então de "miséria física" estas, afinal, muito disseminadas devido à pobreza, miséria e fome que grassavam num país como Portugal. Houve muita gente, natural e, afinal, geneticamente e constitucionalmente muito magra ou esguia, que foi injustamente associada à denominada "predisposição para a tuberculose". Os que mais "sofriam" com este autêntico "estigma" eram, decerto, os que tivessem o "Síndroma de Marfan" que, ainda há não muitos anos atrás, eram também injustamente confundidos com "anoréxicos" e, pior ainda, com "seropositivos" ou "sidosos".  

Nesses tempos, em que a tuberculose era um grave problema de saúde pública, pelo menos no que se refere aos países dos chamados "1º e 2º mundos", devido à grande contagiosidade desta enfermidade, adotava-se, como regra fundamental, a separação dos afetados dos sãos, de forma a não agravar a sua já grande disseminação. Começou-se por recorrer às zonas de isolamento dos hospitais. Para além disto, como se sabia que, em certas zonas geográficas, sobretudo junto ao mar e a grande altitude, a qualidade do ar, associada à exposição solar, tinha efeitos particularmente benéficos na evolução da doença, essas zonas foram escolhidas como as ideais para a construção de hospitais de isolamento especializados, a que se deu o nome de "sanatórios".








O famoso e então (1932) ultramoderno Sanatório de Paimio, na Finlândia, obra-prima do arquiteto finlandês Alvar Aalto (1898-1976). Hoje nele se encontra instalado um Hospital Geral. Um dos quartos do extinto Sanatório foi escrupulosamente preservado para fins museológicos.

De referir que Alvar Aalto (1898-1976), se encarregou da tarefa adicional de desenhar os espaços interiores desta, então (anos 20-anos 30), muito necessária instituição sanatorial e de conceber o seu próprio mobiliário, onde se incluía uma mundialmente famosa cadeira, pensada ergonómicamente para o bem-estar dos doentes tuberculosos, durante as necessárias horas de repouso.
Cadeira de Repouso Paimio (1931-1932), concebida por Alvar Aalto (1898-1976).

Desta forma, um pouco por todo o mundo, surgiriam, desde os últimos anos do século XIX até meados do século XX, tanto sanatórios de altitude, como marítimos. Estes últimos tinham a particularidade adicional de serem os ideais para o tratamento de uma variedade de tuberculose, a que era dado o nome de "mal de Pott". Era a tuberculose óssea, que deixava sequelas incapacitantes e afetava muitas crianças e jovens. Fotografias antigas ainda mostram pessoas convalescentes com partes do corpo envoltas em ligaduras. Quatro dos exemplos em terras portuguesas, foram o Sanatório Marítimo do Outão, o Sanatório Marítimo do Norte, localizado em Valadares, o Sanatório de Carcavelos e o Sanatório de Santana, este último localizado na Parede.
Sanatório Marítimo do Outão, inaugurado em 1900.





Quatro perspetivas do extinto Sanatório Marítimo do Norte, inaugurado em 1917.

Depois do seu encerramento e extinção, em 1978, o conjunto dos edifícios e anexos do Sanatório Marítimo do Norte esteve ao abandono e sujeito a um processo de lenta degradação. Após um longo e moroso processo de negociação ficou aqui ficou instalado, a partir de 2010, um Centro de Reabilitação Física do Norte.

Entrada para o atual Centro de Reabilitação do Norte, localizado em Valadares.



Duas perspetivas do Sanatório de Carcavelos.










Conjunto de parte dos edifícios que constituíam o antigo Sanatório de Santana, localizado na Parede.

No entanto, foram os maioritários sanatórios de altitude, ou em zonas remotas densamente arborizadas, aqueles que mais fama conquistaram e os que representam melhor o imaginário de toda uma realidade, felizmente passada, mas com qualquer coisa de mítico, que muitos das novas gerações nunca hão de compreender porque nunca a conheceram. Por outro lado, como é natural, muitos dos que contactaram diretamente com essa realidade, acabariam por remeter para os seus herméticos baús de memórias que, só a muito custo, são abertos. Foi um tempo de histórias e muitos dramas pessoais, só compreensíveis por quem os viveu de perto. A tuberculose, literalmente, fazia parte do "imaginário" desse tempo. Diversos hábitos e "tiques" do passado, hoje considerados estranhos, anacrónicos e mesmo caricatos, tinham por trás, precisamente, o medo, para não dizer o pânico, de contrair essa doença. Evitar falar e mesmo pensar nisso era, e ainda hoje é, uma forma de remeter essa doença e toda a sintomatologia a ela associada para o "passado remoto", sem esquecer os muito frequentes preconceitos e boatos que predominavam, mais do que muita gente, agora, poderá pensar. Houve também muita gente que sofreu injusta e desnecessariamente. Houve também muitos medos e receios, afinal, perfeitamente absurdos.




Sanatório das Penhas da Saúde - Sala de estar - Covilhã.










































Sanatório dos Covões, também conhecido por "Sanatório da Colónia Portuguesa do Brasil", situado perto de Coimbra e inaugurado em 1935.



Sanatório dos Covões - Refeitório - Coimbra.

Sanatório dos Covões - Galeria de cura - Coimbra.

Sanatório dos Covões - Sala de cirurgia torácica - Coimbra.






















Aqueles que tinham o grande azar de contrair essa doença iniciavam um longo calvário feito de incertezas, mas com determinação mantida a todo o custo. Tudo começava com um internamento hospitalar destinado, entre outras coisas, a fazer um diagnóstico mais preciso da situação e a preparar o encaminhamento para o tratamento sanatorial. Muitos só apareciam perante os médicos já numa fase em que a enfermidade caminhava em pleno, apesar de tantas vezes ser aconselhada uma detecção precoce, aos primeiros sintomas. Alguns ficavam mais algum tempo internados no hospital público, a fazer uma breve tentativa de fortalecimento para depois transitarem em definitivo para a sanatorização.

A partir daqui, iniciava-se uma verdadeira odisseia virtual em busca da cura, que podia durar vários anos e não surtir os resultados pretendidos. Não raras vezes, iam vários membros de uma mesma família. Do outro lado, ficavam os familiares e amigos numa permanente angústia, sempre aguardando notícias mais positivas. O tratamento era muito longo e, não raras vezes, dispendioso. Os enfermos eram obrigados a respeitar todo um esquema de tratamento rígido, não só em termos de horários, onde o grosso do tempo era ocupado na posição de deitado, quer nos respectivos quartos, quer nas galerias arejadas a contemplar a paisagem pretensamente relaxante. Apesar de tudo, era quase sempre um dia-a-dia algo duro de suportar, sobretudo por gente antes habituada a uma vida ativa. Os tratamentos não eram também pêra doce. A medicação disponível não era muitas vezes nada agradável, em especial quando uma parte substancial desta era administrada através de injeções dolorosas. Para encimar todo este quotidiano algo monótono havia a parte da alimentação. Esta deveria ser substancial, o que, em muitos casos, podia ser sinónimo de lautas refeições várias vezes por dia. Este detalhe era especialmente penoso para os enfermos atacados pelo muito frequente fastio, habitual numa doença consumptiva como era a tuberculose, também conhecida por tísica. Para tornar as coisas mais duras, havia os diversos desarranjos orgânicos, quer provocados pelas oscilações da doença, quer pelos efeitos secundários das terapêuticas, sem falar na componente psíquica que, quase sempre, estava negativamente afetada.

As “armas” de que se dispunha para lidar com esta enfermidade consistiam essencialmente em medicamentos sintomáticos, isto é, destinados a atenuar as manifestações físicas da doença e minorar os seus efeitos nefastos na qualidade de vida dos doentes. De qualquer forma, grosso dos medicamentos e elixires a que se recorria durante esses lentos e morosos meses ou anos de tratamento, eram destinados a fortalecer o organismo, tentando aumentar-lhe as resistências imunológicas, de forma a que este, por si, pudesse debelar gradualmente a doença. Entre estes suplementos, existiam as injeções vitamínicas e os "licores de carne", estes últimos fortemente ricos em proteínas e ferro, que eram os antepassados dos atuais suplementos proteicos de vários sabores. Havia ainda um tipo de injeções complementares, à parte, de preparados à base de cálcio, com o intuito, tanto de suprimir as frequentes perdas deste mineral essencial, como de acelerar a calcificação ou cicatrização das lesões tuberculosas.

Acima de todo o resto, há que dar o máximo destaque para uma coisa de que muitos já devem ter ouvido falar: ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU. Antes do aparecimento dos antibióticos, este suplemento alimentar era visto quase como uma verdadeira "poção mágica" contra a, então, tão disseminada TUBERCULOSE. Muitos das gerações mais idosas decerto se lembrarão de ter de tomar várias colheradas deste líquido "cor de ouro" por dia!

Para além do mais, a atual "promoção" para incentivar o consumo de leite e seus derivados, teve a sua raiz durante a conjuntura, felizmente já passada, em que a TUBERCULOSE grassava por aí em níveis verdadeiramente epidémicos e constituía uma autêntica SENTENÇA DE MORTE para quem a contraísse. 


Quando o repouso, a alimentação e os “bons ares”, complementados pela terapêutica medicamentosa disponível, não estivessem a dar o resultado pretendido, havia que recorrer a outros métodos mais drásticos. Estes recursos adicionais eram bastante complicados, dolorosos e não isentos de perigo. Alguns deles eram mesmo mutiladores e deixavam marcas físicas para toda a vida. E claro, para quem tinha de lidar com estas situações de perto, quer do lado dos médicos, quer do lado dos pacientes, também eram assustadores. O menos impressionante destes métodos físicos, era uma prodigiosa descoberta médico-tecnológica, descoberta na segunda metade do século XIX: o pneumotórax artificial ou terapêutico. Este tratamento baseava-se na ideia fundamental de que uma das razões porque a tuberculose pulmonar era tão difícil de tratar e tão frequente, se devia ao facto de o sistema pulmonar estar permanentemente em movimento e, desta forma, o órgão doente não conseguir o repouso necessário para as lesões se curarem por elas próprias.



Desta forma, o pneumotórax terapêutico consistia em injetar um gás entre a pleura e o pulmão propriamente dito, de forma a colapsá-lo, ficando este mais encolhido e estático. Ficaria, de facto, provado que este método auxiliava as lesões cavitárias a fecharem e a cicatrizar por elas mesmas, reduzindo-se as áreas afetadas e propiciando-se o tão desejado processo de cura. No entanto, mesmo facilitado, este podia ainda chegar a durar alguns anos.
O aparelho destinado a administrar este tratamento, fora o resultado de uma prodigiosa criação do médico italiano Carlo Forlanini (1847-1918), nome pelo qual os primeiros protótipos deste aparelho ficaram conhecidos. O ano da sua invenção foi exatamente o mesmo em que Robert Koch descobriu o bacilo da tuberculose: 1882. Os exemplos acima visíveis resultaram dos diversos aperfeiçoamentos que este invento foi tendo ao longo dos anos com o intuito de se tornarem mais portáteis, resistentes e fáceis de manusear. O seu funcionamento básico manteve-se mais ou menos inalterado. As insuflações eram controladas por um manómetro, por sua vez regulado por água. Estas eram induzidas por uma pêra de borracha e introduzidas no tórax do paciente, através de uma grande agulha devidamente esterilizada. Tratava-se de uma operação algo delicada e que necessitava de ser executada por médicos com larga experiência e perfeito conhecimento da morfologia do aparelho respiratório. Era também essencial o acompanhamento de uma radiografia do paciente. Mesmo assim, não era totalmente isento de riscos e tinha os seus detratores. Mas era, de todos os métodos de colapsoterapia, o menos invasivo.
Quando esta terapêutica, apesar de mais algo morosa, não apresentasse os resultados desejados, havia outros métodos mais radicais, sempre com a intenção de tentar colapsar o órgão afetado. Era aqui que entravam os métodos cirúrgicos.

Pneumotórax da autoria de Manuel Bandeira (1886-1968)

Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

— Diga trinta e três.
— Trinta e três… trinta e três… trinta e três…
— Respire.

……………………………………………………………………….

— O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
— Não.

A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

Uma das principais razões que comprometia a eficácia do pneumotórax, residia num dos efeitos secundários da própria tuberculose: a pleurisia. Esta provocava derrames na pleura, que originavam a formação de aderências ao pulmão, que anulavam qualquer tentativa de o comprimir. Desta forma, haveria a hipótese de se recorrer ao corte de aderências. Caso não fosse possível eliminar as aderências ou quando estas eram muito disseminadas, só existiria uma solução absolutamente radical: a toracoplastia. Consistia esta na remoção cirúrgica de costelas, para obrigar o lado afetado a ficar comprimido definitivamente. Em suma, retiravam-se algumas partes, para salvar a vida de todo um organismo. De qualquer forma, deixava marcas físicas (e mesmo psíquicas) para toda a vida futura do paciente.





Contudo, para que estes dois exemplos de operações fossem possíveis, havia que tomar em conta a resistência e o estado físico do doente. Senão seria pior a emenda que o soneto... No entanto, mesmo quando se pensava que os pacientes estariam preparados para tais operações de alto risco, não eram raros os casos em que estes faleciam tanto durante as longas horas de cirurgia contínua, como no pós-operatório. Também a própria doença se podia agravar e nada mais a deteria no seu caminhar para o temido desfecho final...

Também havia outras formas, algo originais, para tentar imobilizar, quer parcial, quer totalmente, o órgão afetado, como a introdução na cavidade pleural de óleo, bolas de parafina sólida e mesmo bolas de ping-pong, como atesta esta imagem radiográfica.

Com a chegada gradual dos antibióticos, a partir da segunda metade dos anos 40, estes métodos algo temíveis de tratamento começaram a ser abandonados. Os tratamentos básicos de repouso, alimentação, terapêutica reconstituinte e bons ares, eram cada vez mais complementados com os novos medicamentos tuberculostáticos, primeiro a estreptomicina, depois o P.A.S. e a izoniazida. Com este primeiro trio descoberto, estava constituída a primeira grande frente de ataque contra o bacilo de Koch. As estadias sanatoriais começaram a ser cada vez mais curtas, mas também a ser menos necessárias, pois esta nova terapia antibiótica também contribuía para tornar os casos declarados de tuberculose muito menos contagiosos.


Atual Hospital dos Covões, em Coimbra.

Foi também o iniciar de uma lenta decadência do domínio dos sanatórios, que começaria a ganhar força com o seu progressivo encerramento a partir dos anos 50. Portugal também não escaparia a esta onda muito positiva. Logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, praticamente todos os sanatórios que ainda existiam, muitos deles quase sem nenhum doente internado, acabariam por encerrar. Alguns seriam reconvertidos em novas unidades hospitalares, como o Hospital da Guarda e o Hospital dos Covões, em Coimbra. A maioria, sobretudo os que estavam longe dos grandes centros, seriam votados a um completo abandono, que ainda hoje se arrasta.
































































































































Em tempos que já lá vão (felizmente!), esta lindíssima, doce, delicada e romântica rapariga seria comparada a alguém que sofresse de tuberculose...




José Duro (1875 - 1899).












































Referência para o tema "Menina e moça" gravado em 1927-1928. Não foi possível trazê-lo para aqui. Há que ir ouvi-lo na versão original neste disco.


Políbio Gomes dos Santos (1911-1939).

                                       


Políbio Gomes dos Santos (1911-1939) e Joaquim Namorado (1914-1986). O meu tio-avô Joaquim...  (Nota do Autor).



Álvaro Feijó (1916-1941).














































































2 comentários:

João do Lodeiro disse...

Parabens pelo excelente trabalho.

eduardo disse...

Muitos parabéns. Está um excelente trabalho, que em linguagem acessível, se torna fascinante de ler. Qualquer leigo fica esclarecido. Queria pedir se posso usar o seu texto, com e devida referência ao seu blogue, numa página do facebook que administro sobre lugares abandonados, e onde vou publicar umas fotografias do Caramulo. https://www.facebook.com/pages/Abandoned-places-and/204616359705661.
Seria uma forma de divulgar ainda mais os nossos interesses culturais. Aguardo a sua permissão.