Regra geral, existe a tendência para considerar como património, a merecer todos os esforços possíveis de salvaguarda, os aspectos materiais de uma localidade, região ou país. Sejam estes edifícios, núcleos urbanos, monumentos, lugares e objetos mais ou menos únicos. A componente humana destes aspectos é aqui secundarizada ou considerada como sendo apenas mais um elemento integrante de um todo. Trata-se de uma visão muito redutora deste problema, ainda muito enraizada na mentalidade de muita gente, mas que, nas últimas décadas, tem sido posta em causa.
Existe um outro tipo de património, não visível, mas que pela sua importância, tem condicionado muito da ação e produção do Homem. É a cultura imaterial.
Existe um outro tipo de património, não visível, mas que pela sua importância, tem condicionado muito da ação e produção do Homem. É a cultura imaterial.
Esta é constituída por todo um conjunto de tradições, crenças, lendas, rituais pagãos e religiosos, bem como valores morais e regras de conduta específicas de determinadas regiões e grupos sociais, transmitidos ao longo das gerações. Associados a estes, vale a pena referir diversas manifestações culturais, muitas vezes associadas ao entretenimento, onde se incluem os cantares e as danças.
Mesmo no que respeita às atividades de subsistência e comércio, existem associados hábitos e comportamentos mais ou menos enraizados durante séculos, que têm ajudado, quem os adotou, a saber qual o seu lugar dentro do respectivo núcleo social.
Deriva da necessidade de interação do Homem com o meio que o rodeia, cujos fenómenos, muitas vezes, ele não consegue explicar racionalmente. Tem uma componente de empirismo e uma de imaginação. Para muitos povos foi, ao longo dos tempos, um verdadeiro auxiliar de sobrevivência quando as condições eram adversas, bem como um elemento de identificação do indivíduo no grupo dos que geográfica ou pessoalmente, com ele se relacionassem. Durante séculos, estes costumes mantiveram-se como a cultura dominante em diversas regiões, sobretudo as mais afastadas dos grandes centros urbanos. Estas chegavam a ter um calendário próprio para as mais diversas atividades, ligadas ao trabalho, maioritariamente agrícola, ao comércio, onde predominavam os vendedores ambulantes, à religião e mesmo ao simples divertimento. Muitas das feiras que ainda hoje se realizam, quer na cidade quer no campo, provinham dessa época.
Deriva da necessidade de interação do Homem com o meio que o rodeia, cujos fenómenos, muitas vezes, ele não consegue explicar racionalmente. Tem uma componente de empirismo e uma de imaginação. Para muitos povos foi, ao longo dos tempos, um verdadeiro auxiliar de sobrevivência quando as condições eram adversas, bem como um elemento de identificação do indivíduo no grupo dos que geográfica ou pessoalmente, com ele se relacionassem. Durante séculos, estes costumes mantiveram-se como a cultura dominante em diversas regiões, sobretudo as mais afastadas dos grandes centros urbanos. Estas chegavam a ter um calendário próprio para as mais diversas atividades, ligadas ao trabalho, maioritariamente agrícola, ao comércio, onde predominavam os vendedores ambulantes, à religião e mesmo ao simples divertimento. Muitas das feiras que ainda hoje se realizam, quer na cidade quer no campo, provinham dessa época.
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